Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Climatempo aborda os impactos na transição energética

Em: 30/06/2022 às 09:54h por Canal Energia

O novo boletim traz também a temática sobre o gerenciamento de risco climático

 



As temáticas relacionadas às mudanças climáticas, risco climático e sustentabilidade nunca estiveram tão em alta como atualmente. O novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, está focado nesse tema. De acordo com o Quadro das Nações Unidas sobre mudanças no Clima, para que tenhamos um futuro mais seguro e estável do ponto de vista ambiental, é necessário uma transição para uma economia de baixo carbono.

De acordo com o boletim, diante de tamanha responsabilidade, metas e compromissos com a humanidade, as empresas precisam se organizar e se preparar para fazer sua parte. Sendo assim, em vista de incentivar e orientar as empresas a divulgarem informações relacionadas ao risco climático no qual estão inseridas, foi criado o Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD). O TCFD é uma força tarefa criada pelo Financial Stability Board (FSB) com o objetivo de desenvolver recomendações sobre os tipos de informações que devem ser divulgadas pelas empresas para dar suporte aos investidores na avaliação e precificação de um conjunto de riscos, sendo estes riscos relacionados às mudanças climáticas.

A ideia por trás do TCFD é que cada vez mais empresas avaliem os riscos e oportunidades financeiras relacionados às mudanças climáticas, de modo que estes riscos sejam incorporados na gestão de risco e planejamento estratégico da companhia. Para atingir tal objetivo, o TCFD criou diversas recomendações relacionadas a quatro grandes áreas temáticas, sendo: governança, estratégia, gestão de riscos, e métricas e metas.

É importante ressaltar que para o setor de energia os riscos não se restringem apenas ao aspecto físico e custos de manutenção. Destaca-se também o risco sob o aspecto regulatório, ou seja, o risco relacionado ao “menor consumo”, isto é, de acordo com o Plano Nacional de Eficiência Energética, do MME, a meta é reduzir o consumo de energia elétrica para 10% até o ano de 2030, comparado com o ano de 2004. Isso pode impactar diretamente nos negócios da empresa, principalmente no setor de Distribuição e Transmissão de energia.