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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Oferta Interna de Energia é formada por 43,5% de energia renovável

Oferta Interna de Energia é formada por 43,5% de energia renovável

Em: 25/07/2017 às 13:42h por

A Oferta Interna de Energia, que é a energia necessária para mover a economia, registrou proporção de 43,5% de fontes renováveis em 2016, indicador 2,2 pontos percentuais superior ao verificado em 2015, de 41,3%. O indicador brasileiro é quatro vezes maior que dos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, de apenas 9,5% e três vezes superior ao indicador médio mundial, de 14,2%.

O bom desempenho das fontes renováveis no Brasil é resultado do crescimento de participação das fontes eólica, lixívia da indústria de celulose e resíduos da biomassa, que expandiram 10% no ano passado. A fonte hidráulica também contribuiu para o bom resultado, fechando o ano com progresso de 7%. Na matriz de oferta de fontes renováveis, o etanol ficou 40,1%, ocupando o primeiro lugar no ranking. Em segundo, vem a hidroeletricidade com 28,9% e em terceiro a lenha e o carvão vegetal, com 18,4%. Outras fontes registraram aproximadamente 12,5%.

A menor geração de energia elétrica por fontes fósseis, aliada a retração do consumo destas fontes nos setores econômicos, contribuíram para que o Brasil diminuísse as emissões de CO2 em 7,7% em 2016. Assim, por unidade de energia consumida, as emissões ficaram em 1,48 tCO2/tep (tep = tonelada equivalente de petróleo), indicador inferior ao verificado em 2015, de 1,55 tCO2/tep. As expressivas contribuições da energia hidráulica e da bioenergia na matriz energética brasileira fazem parte do denominador do indicador, o que proporciona relações de emissões bem menores do que a média mundial, de 2,34 tCO2/tep, e dos países desenvolvidos, de 2,23 tCO2/tep.

Apesar dos bons números das renováveis, a Oferta Interna de Energia, de 288,3 milhões de tep (2,07% da energia mundial), mostrou retração de 3,8% em relação a 2015. Esta expressiva queda, coerente com o recuo de 3,6% na economia, teve como principais indutores a redução de quase 20% nas perdas na transformação devidas à menor geração termelétrica, e a redução de 5,3% no consumo do setor energético, uma queda de 7% na produção de etanol.

Fonte: Canal Energia