Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
As hidrelétricas brasileiras não dependem só de uma melhora no regime de chuvas para deixar de produzir abaixo de sua capacidade, o que acontece desde 2014 devido à falta de água nos reservatórios, mas também de uma virada no cenário de consumo de eletricidade, com uma recuperação da demanda, disse nesta quarta-feira o chefe da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A projeção da CCEE atualmente é que as usinas hídricas devem fechar 2017 com geração equivalente a apenas 81,3 por cento de suas garantias físicas, que é o montante de eletricidade que cada uma delas pode comercializar no mercado.
O déficit em relação à garantia total tem que ser comprado pelos operadores das usinas no mercado de curto prazo, muitas vezes a preços elevados, o que gera uma conta bilionária.
O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, disse que o problema é que muitas hidrelétricas entraram em operação nos últimos anos, enquanto a crise econômica derrubou a demanda em 2015 e 2016, o que não acontecia no Brasil desde 2009.
Ao mesmo tempo, houve ainda um aumento na geração de outras fontes, como renováveis e termelétricas.
Fonte: Reuters
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