Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Distribuição da Enel no Brasil tem altos e baixos

Distribuição da Enel no Brasil tem altos e baixos

Em: 12/06/2018 às 08:11h por

Com a missão de melhorar a qualidade do serviço da Eletropaulo, para a qual prevê investir US$ 900 milhões nos próximos três anos, além do compromisso de fazer um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão e dos R$ 5,55 bilhões pagos na aquisição do controle da distribuidora paulista, a Enel tem, ao longo de sua trajetória em distribuição no Brasil, experiências bem sucedidas e outras mais complexas. Ao mesmo tempo que o grupo italiano opera umas das concessionárias mais eficientes do país, a Enel Ceará (antiga Coelce), ele possui uma das empresas com os piores indicadores de desempenho global de continuidade do fornecimento de energia, medido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): a Enel Distribuição Rio (antiga Ampla Energia).

A questão dos investimentos foi um dos temas que dominou a disputa entre Enel e a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, pelo controle da Eletropaulo. Uma das críticas feitas ao grupo italiano era de que a companhia adotava racionalidade econômica diferente da lógica do mercado porque seus recursos vinham do Estado italiano (o governo italiano possui fatia de cerca de 23% na empresa). Dessa forma, segundo a concorrente, a Enel pagaria alto na aquisição de ativos e, para garantir a rentabilidade posteriormente, reduzia investimentos ou batalhava por aumentos tarifários.

Na ocasião, a Enel rebateu as críticas da concorrente, ressaltando, em carta, a falta de substância das alegações da rival.

Fonte: Valor Econômico