Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O setor elétrico brasileiro vive um grande momento de reformulação e a discussão da necessária reforma no setor está em pleno andamento, sob a liderança do Ministério de Minas e Energia (MME), envolvendo interlocução direta com o Congresso Nacional e seus parlamentares, associações do setor nas áreas de geração, transmissão, distribuição, comercialização e consumo, agentes de mercado e a sociedade civil organizada.
Apesar dos desafios de curto prazo, há no setor uma perspectiva otimista para o futuro, considerando um cenário no qual a reforma do setor elétrico seja concluída no legislativo, posteriormente regulamentada pela ANEEL e gradualmente implementada ao longo dos meses e anos subsequentes, até atingir sua consolidação e maturação.
Por outro lado, o arcabouço jurídico-regulatório hoje existente no âmbito do setor, bem como os modelos e metodologias aplicados à operação da matriz, levam o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a despachar, de forma recorrente, termelétricas a óleo combustível, em especial na região Nordeste. Isso acarreta em custos variáveis unitários (CVUs) elevados, atingindo patamares superiores a R$ 800,00/MWh, em adição aos custos contratuais de receita fixa já comprometidos com estas usinas, cujo uso conceitual de menor custo global seria restrito a situações emergenciais. Justiça seja feita ao ONS, a operação destas térmicas é feita por necessidade, não por preferência.
Fonte: Canal Energia
Ao se associar, você passa a ter à sua disposição assessoria técnica e jurídica especializada.