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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Mesmo distantes, eólicas offshore já devem ter regulação

Mesmo distantes, eólicas offshore já devem ter regulação

Em: 10/08/2018 às 09:13h por

Embora ainda possa parecer distante no cenário eólico brasileiro, a energia eólica offshore precisa desde já ter as suas regras estabelecidas. Essa regulação deixaria claro como seria a competição no momento em que ela se tornasse competitiva. A Petrobras já pesquisa o tema por meio de um Projeto de Pesquisa & Desenvolvimento em Guamaré, no Rio Grande do Norte. “Antes de quantificar qualquer coisa, é preciso ter um marco regulatório, saber como será regra do jogo, que aí consegue balizar efetivamente os seus custos”, explica Clovis Neto, Gerente de Negócios de Energia Renovável da Petrobras, que participou de painel da nona edição do Brazil Wind Power, que foi realizado quinta-feira, 9 de agosto, no Rio de Janeiro.

De acordo com o secretário-geral do Global Wind Energy Council, Steve Sawyer, o continente europeu é o mais desenvolvido em eólicas offshore, sendo o seu mercado mais maduro. Do total implantado, cerca de 84% está por lá. A China aparece como o mercado mais promissor e deve ter lugar de destaque nos próximos anos. Ainda segundo ele, os preços vêm em tendência de queda na Europa, chegando a menos de cinquenta euros. Nos Estados Unidos, um dos motivadores de parques offshore foi a dificuldade de conexão entre regiões.

Há diferenças entre o mercado europeu e não europeu. A China aparece como único mercado considerável fora da Europa. No Japão pós-Fukushima, estão sendo feitos investimentos nesse tipo de fonte, mas ela ainda é muito cara por lá. Já Taiwan tem o programa mais agressivo fora da Europa e quer implantar de 5 GW a 6 GW.

Fonte: Canal Energia