Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Com muito dinheiro em caixa e forte apetite por risco, os chineses conseguiram desbancar companhias tradicionais no setor elétrico e se tornaram líderes na geração privada de energia no Brasil. A posição é resultado de uma série de aquisições feitas nos últimos anos, especialmente durante o governo de Michel Temer.
Segundo dados da Câmara de Comércio e Indústria BrasilChina (CCIBC), a CTG, hoje maior geradora privada do País, investiu R$ 44 bilhões (US$ 12 bilhões); a SPIC, R$ 7 bilhões; e a State Grid, que comprou o grupo CPFL, R$ 52 bilhões (US$ 14 bilhões). Pelas contas do governo brasileiro, de 2009 para cá, quase metade do dinheiro chinês investido no Brasil foi para o setor elétrico.
Mas esse movimento parece não agradar muito ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas eleitorais. Ele já sinalizou para possíveis medidas de restrição ao capital chinês no setor de infraestrutura. “Acredito que economistas tão capazes como Paulo Guedes (assessor do candidato) vão entender que os US$ 120 bilhões que a China investiu no Brasil nos últimos anos ajudou a manter empregos e atenuar a crise econômica”, afirmou Charles Tang, presidente da CCIBC.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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