RIO – Pequenas usinas nucleares, com capacidade instalada de 50 MW, podem ser usadas pelo Brasil como backup para a geração eólica ou fotovoltaica. A proposta será levada ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, secretário de Energia dos Estados Unidos, Dan Brouillette, que veio ao Rio de Janeiro para a assinatura nesta segunda-feira (3) de um acordo entre a Eletronuclear e a companhia norte-americana Westinghouse para prorrogar a vida útil da usina de Angra 1.
Brouillette afirmou, em coletiva neste domingo (2/2), que a opção pela energia nuclear pode ajudar o Brasil a reduzir a dependência de sua matriz energética de hidrelétricas e emissões de gases do efeito estufa.
A visita do secretário representa o primeiro encontro de nível ministerial do Fórum de Energia Brasil Estados Unidos, criado no ano passado durante visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.
Acompanhado de representantes de empresas norte-americanas do setor nuclear, o secretário de Energia classifica a visita como um primeiro passo para estreitar a parceria governamental e comercial entre os dois países e afirma que o acordo a ser assinado nesta segunda pode envolver no futuro os projetos do governo brasileiro de construção de novas usinas nucleares e a venda de pequenos reatores.
“A nossa conversa com o ministro Bento (nesta segunda-feira) será sobre como fazer isso. Temos as tecnologias disponíveis para permitir que vocês tornem essas tecnologias renováveis muito eficientes e seguras”, disse.