Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Energia solar captada no espaço pode se tornar a principal fonte de energia até 2050, de acordo com a agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa. É uma promessa de alternativa eficiente e de baixo carbono. Um estudo do Escritório Interno de Tecnologia, Política e Estratégia da agência revela essa perspectiva, mas ressalta os desafios que precisariam ser superados. Entre esses desafios, estão os altos custos associados aos lançamentos espaciais necessários para colocar os sistemas de captação de energia em órbita.
O alto custo de lançamento e a falta de infraestrutura para a manutenção no espaço são fatores que contribuem para essa realidade. Dois sistemas foram analisados no estudo: o SPS-Alpha Mark-III (na ilustração) e o Tethered-SPS. Embora o SPS-Alpha Mark-III tenha se mostrado mais promissor, ambos os ainda produzem eletricidade mais cara do que as tecnologias existentes.
Além dos desafios financeiros, as emissões de carbono provenientes dos lançamentos espaciais também são uma preocupação significativa. Isso dificulta a competição da energia solar espacial com alternativas de baixo carbono. No entanto, o relatório sugere que, com avanços tecnológicos e investimentos adequados, essa matriz poderia se tornar a opção mais econômica e ambientalmente amigável até 2050.
Apesar dos obstáculos, há uma nota de otimismo, com a recomendação de que a Nasa continue monitorando a tecnologia e investindo em pesquisas que possam superar os desafios. Muitos dos avanços necessários já estão em andamento, o que sugere um futuro promissor para a energia solar do espaço como parte integrante do mix energético global.
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