Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Os reservatórios do Sistema Interligado Nacional devem chegar em março de 2026 com armazenamento entre 53,7% e 81,3%. Essa são as visões pessimistas e otimistas de acordo com análise do Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgado nessa sexta-feira, 10 de outubro. Enquanto isso, as projeções de afluência estão abaixo da Média de Longo Termo (MLT) no cenário inferior (69% da MLT) e no cenário superior, onde alcança 100% da MLT.
Caso o cenário inferior se confirme, o volume útil no Sudeste/Centro-Oeste será 22,9 pontos percentuais abaixo do valor verificado em março de 2025. Por outro lado, a confirmação do cenário mais otimista representaria 11,3 p.p. acima do registrado ao mesmo período do ano passado.
As mesmas projeções para o SIN indicam, para março do próximo ano, um armazenamento 17,5 p.p. abaixo da observada no mesmo período de 2025 em um cenário menos favorável. E 10,1 p.p. acima do valor verificado no mesmo mês deste ano em uma condição mais otimista.
O ONS apresentou na última quarta-feira (08) os resultados das projeções para o atendimento energético em reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). De forma geral, as previsões indicam que houve uma evolução de armazenamento, dentro da normalidade, até a chegada do período úmido. No entanto, se mantém a recomendação de uma operação cautelosa.
Na análise de atendimento à potência do SIN em um cenário mais desafiador, com altas demandas associadas à baixa produção da fonte eólica e condições hidrológicas desfavoráveis, permanecem os apontamentos dos estudos do ONS sobre a necessidade de geração térmica adicional. Além disso, o Operador segue com a recomendação de reduzir a geração das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, sem comprometer os demais usos múltiplos.
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