Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma carga de energia de 77.217 megawatts médios em agosto de 2025, uma diminuição de 0,1% em comparação ao mesmo mês de 2024. No entanto, essa queda mensal contrasta com o desempenho anual, que mostra uma aceleração de 2,2% na demanda energética nos últimos 12 meses, segundo o Boletim Mensal de Carga divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Os dados de agosto revelam variações nos padrões de consumo energético nas regiões do sistema interligado brasileiro. A região Norte registrou um aumento de 2,5% para alcançar 8.277 MWmed.
Em contraste, outras grandes regiões experimentaram demanda em declínio. O Nordeste registrou uma queda de 0,8%, com consumo caindo para 12.636 MWmed. A região Sul seguiu com uma diminuição de 0,4% para 13.041 MWmed, enquanto a região Sudeste/Centro-Oeste apresentou um declínio de 0,3% para 43.262 MWmed.
Contudo, apesar dos resultados de agosto, os dados acumulados de 12 meses são mais otimistas. Todas as regiões demonstraram crescimento positivo. A região Norte liderou com 6,2% de crescimento, seguida pelo Sul com 3,5%. As regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste registraram ganhos de 1,6% e 1,4%, respectivamente.
O ONS atribui os padrões de consumo de agosto a diversos fatores climáticos que impactam diretamente a demanda energética. Além disso, as temperaturas máximas ficaram abaixo das médias históricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, e foram notavelmente menores que os níveis de agosto de 2024. Esse clima mais ameno reduziu a demanda por ar-condicionado, componente significativo do consumo energético residencial e comercial.
Adicionalmente, precipitação acima da média nas regiões Nordeste e Norte contribuiu para a dinâmica do consumo.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental