Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Carga do SIN recua 0,1% em agosto

Em: 13/10/2025 às 14:18h por Canal Energia

No acumulado dos últimos 12 meses, a carga apresentou uma aceleração de 2,2% ante o mesmo período anterior

O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma carga de energia de 77.217 megawatts médios em agosto de 2025, uma diminuição de 0,1% em comparação ao mesmo mês de 2024. No entanto, essa queda mensal contrasta com o desempenho anual, que mostra uma aceleração de 2,2% na demanda energética nos últimos 12 meses, segundo o Boletim Mensal de Carga divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).


Desempenho regional do SIN


Os dados de agosto revelam variações nos padrões de consumo energético nas regiões do sistema interligado brasileiro. A região Norte registrou um aumento de 2,5% para alcançar 8.277 MWmed.


Em contraste, outras grandes regiões experimentaram demanda em declínio. O Nordeste registrou uma queda de 0,8%, com consumo caindo para 12.636 MWmed. A região Sul seguiu com uma diminuição de 0,4% para 13.041 MWmed, enquanto a região Sudeste/Centro-Oeste apresentou um declínio de 0,3% para 43.262 MWmed.


Contudo, apesar dos resultados de agosto, os dados acumulados de 12 meses são mais otimistas. Todas as regiões demonstraram crescimento positivo. A região Norte liderou com 6,2% de crescimento, seguida pelo Sul com 3,5%. As regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste registraram ganhos de 1,6% e 1,4%, respectivamente.


Fatores climáticos direcionam padrões de consumo


O ONS atribui os padrões de consumo de agosto a diversos fatores climáticos que impactam diretamente a demanda energética. Além disso, as temperaturas máximas ficaram abaixo das médias históricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, e foram notavelmente menores que os níveis de agosto de 2024. Esse clima mais ameno reduziu a demanda por ar-condicionado, componente significativo do consumo energético residencial e comercial.


Adicionalmente, precipitação acima da média nas regiões Nordeste e Norte contribuiu para a dinâmica do consumo.