Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

Notícias

IPCA recua 0,09% em outubro, puxado por energia e artigos de residência

Em: 11/11/2025 às 13:55h por Canal Energia

Segundo o IBGE, no ano, IPCA acumula alta de 3,73% e 4,68% em 12 meses

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de outubro ficou em 0,09%, 0,39 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,48% de setembro. Segundo o IBGE, no ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.


Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa. Destaca-se os três de maior peso no índice: artigos de residência (0,34%), habitação (0,30%) e comunicação (0,16%). No lado das altas, as variações ficaram entre 0,01% de alimentação e bebidas e o 0,51% de vestuário.


Energia contribui para resultado do IPCA

De acordo com o IBGE, a queda registrada no grupo habitação foi motivada pela variação negativa de 2,39% registrada no subitem energia elétrica residencial. Esse foi o maior impacto negativo no índice de outubro, com -0,10 p.p.


Esse movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, ao invés dos R$ 7,87.


Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 19,56% em Goiânia (6,08%), a partir de 22 de outubro, 11,21% em Brasília (-0,69%), vigente desde 22 de outubro, e 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (-3,17%) a partir de 23 de outubro.


Ademais, acumulando alta de 13,64% no ano, a energia é o principal impacto no período (0,53 p.p.) e, nos últimos 12 meses, a variação é de 3,11% e 0,13 p.p. de impacto.


Regiões

Por fim, quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,96%) impulsionada pela alta da energia elétrica residencial (6,08%) e da gasolina (4,78%). A menor variação (-0,15%) foi registrada em São Luís e Belo Horizonte. Na primeira, a influência veio da queda no arroz (-3,49%) e na gasolina (-1,24%). Já em Belo Horizonte, destacam-se as quedas na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-2,71%).