Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter uma variação de 2,7% em dezembro. De acordo com dados divulgados durante a reunião do Programa Mensal da Operação, a variação está abaixo do que era esperado anteriormente, um aumento de 3,3%. O percentual também está abaixo do previsto pela revisão quadrimestral, de 3,9%. Para 2025, a estimativa é de um aumento de 1,58%, inferior aos 2,94% esperados na revisão anterior. Em janeiro de 2026, a expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é que a carga suba 1,6%. A alta é bem menor do que o esperado na segunda revisão quadrimestral, de 2,94%.
No Sudeste/ Centro-Oeste, a alta prevista de 0,8% está em linha com a expectativa anterior do operador. Entretanto, o valor fica bem abaixo do que era esperado de acordo com a segunda revisão quadrimestral. Para janeiro, a carga deve registrar um recuo de 1,1%, em contraponto ao aumento de 5,5% esperados na segunda revisão quadrimestral. Para 2025, a subsistema deve ter alta de 0,48%, mens que os 2,19% previstos anteriormente na segunda revisão.
Na região Sul, a previsão é de uma alta na carga de 5,2% em dezembro. Desse modo, o número está em desalinho com as previsões anteriores, que esperavam aumento de 8,5%. Para janeiro, deve haver um leve recuo de apenas 0,1%, também bem abaixo dos 4% indicados na segunda revisão quadrimestral. No ano, a carga sobe 2,26%, menos que a previsão de 3,57% da revisão.
A previsão de aumento de 2,5% na carga do Nordeste é a única de um subsistema que está em linha com todas as estimativas anteriores. Em janeiro, a alta estimada na carga de 7% também está em linha com o da segunda revisão quadrimestral. Já para 2025, o ONS espera um crescimento na carga de 1,85%, menor que a de 2,89% da revisão quadrimestral.
Na região Norte, a expectativa é que a carga tenha alta de 9,8%, a maior no SIN. O valor está em linha com a projeção anterior, porém muito acima do que a segunda revisão quadrimestral esperava, de 3,3%. Em janeiro, a variação deve continuar, com mais uma forte alta, dessa vez de 11,5%. A segunda revisão quadrimestral previa aumento menor, de 6,1%. no ano, o aumento da carga de 6,36% é levemente maior que os 6,28% da revisão quadrimestral.
Na reunião, também foi divulgado que a carga em novembro deve subir 0,41% em novembro em relação ao mesmo mês de 2024. Na comparação com outubro, a subida é de 0,03%. A Energia Natural Afluente está em 76% da MLT e a Energia Armazenada é de 48%.
Na próxima semana, a política operativa para o Norte envolverá a geração dimensionada para o atendimento da carga. No Nordeste, a operação será para atendimento da ponta, com aumento da geração na cascata do São Francisco. O reservatório de Sobradinho está na faixa de atenção. No Sudeste, os recursos das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná serão mantidos conforme a necessidade de alocação para atender a ponta e o controle dos reservatórios. No Sul, a geração será para controlar a o nível dos reservatórios em função das afluências.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental