Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Uberlândia deve gerar mais energia fotovoltaica com novas regras

Uberlândia deve gerar mais energia fotovoltaica com novas regras

Em: 28/03/2016 às 12:11h por

Das 268 cidades brasileiras com capacidade de geração de energia solar nas categorias microgeração – até 75 quilowatts (kW) – e minigeração distribuídas – até 5 megawatts (MW) -, Uberlândia é a que tem o quarto maior potencial, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ao todo, na cidade, são gerados 1,3 MW de energia elétrica por meio da instalação de placas fotovoltaicas e, segundo especialistas do setor, esse número tende a aumentar com as novas regras para a geração doméstica de energia solar – ou seja, aquela que não é comercializada.
Elas entraram em vigor no início deste mês, com a publicação da Resolução Normativa 687/2015 da Aneel. Entre as mudanças estão a possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios, o aumento do prazo de validade de créditos quando da geração de energia acima do consumo e a celeridade para que a distribuidora conecte as usinas.
De acordo com o diretor técnico operacional da Alsol Energias Renováveis, Gustavo Malagoli, essa resolução deve impulsionar a geração de energia no País. “Quando a quantidade de energia gerada em um mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor terá créditos que podem ser usados por até 60 meses e não apenas 36, como previa a resolução anterior. Isso é positivo, porque ele ganha mais tempo. O consumo de energia costuma aumentar ao longo do tempo, porque a família cresce, adquire mais eletrodomésticos. Então, esse crédito será melhor aproveitado”, afirmou Malagoli.
Outra inovação, segundo ele, é em relação à instalação da geração distribuída em condomínios. “Inicialmente, o permitido era que a microusina fosse instalada no imóvel que fosse utilizar a energia. Mas agora é possível distribuir essa energia em porcentagem definida para os condôminos, o que é positivo, porque, às vezes, não há espaço para instalar em todas as casas.” (Correio de Uberlândia)