Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Consultas por sistemas de micro e mini geração aumentam 5 vezes esse ano

Consultas por sistemas de micro e mini geração aumentam 5 vezes esse a

Em: 29/03/2016 às 11:41h por


A despeito da crise econômica o setor de geração solar fotovoltaica para sistemas de micro e mini geração distribuída vem registrando um crescimento de cinco vezes no volume de cotações em 2016 ante 2015. Entre os atrativos pela busca dos consumidores está a possibilidade de redução de custo já que a perspectiva é de que a tarifa de energia no mercado regulado continue em elevação, mesmo com o fato de que a alta prevista para esse ano não ser tão expressiva quanto a do ano passado, quando o governo adotou o realismo tarifário.
“Apesar de no ano passado termos enfrentado um grande crescimento de tarifas, de 50% na média nacional e de 70% em São Paulo, há especialistas que acreditam em uma pequena queda a até aumentos de 15%. No geral o que temos visto é que o reajuste não tem sido para baixo e isso pressiona o cliente final. Outro ponto importante no momento que a economia está complicada a busca é por redução de custo e se gerar a própria energia leva a essa redução temos o crescimento da demanda”, explicou o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia.
Como resultado desse momento, disse ele, o numero de cotações por sistemas aumentou da ordem de cinco vezes desde o início do ano até o momento. E esse movimento indica que as pessoas veem na geração solar fotovoltaica como uma forma de reduzir seus custos. Até porque a fonte está cada vez mais atrativa do ponto de vista econômico.
Mesmo reconhecendo que as condições de financiamento com taxas mais elevadas dificultaram o investimento por deixá-lo mais caro, ele cita que os governos estaduais estão em busca de incentivos para essa fonte por diversos caminhos. O mais direto é a adesão ao convênio 16/2015 do Confaz que concede o desconto do ICMS pela energia gerada na conta do consumidor. Dos 26 estados brasileiros faltam 12 decidirem pela adesão. Além desse aspecto, apontou que o uso da fonte pode atender a diversos motivadores para sua implantação. (Canal Energia)