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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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EPE habilita 802 projetos para leilão com entrega em 2021

EPE habilita 802 projetos para leilão com entrega em 2021

Em: 19/04/2016 às 13:49h por

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 802 projetos para o leilão de energia A-5, previsto para o próximo dia 29 de abril. A energia contratada no certame será fornecida a partir de 2021.
Segundo a EPE, 29.628 megawatts (MW) de capacidade instalada serão ofertados no leilão, com diferentes fontes. A eólica será a principal fonte de fornecimento no leilão, com 17.131 MW ofertados em 693 projetos.
As termelétricas a gás natural aparecem na sequência com a segunda maior oferta de energia. Serão leiloados 7.449 MW em nove projetos. As termelétricas a carvão terão 5 projetos no leilão, totalizando 2.267 MW. Já as termelétricas a biomassa terão 1.979 MW ofertados em 40 projetos e a biogás um único projeto com 21 megawatts.
Mais duas hidrelétricas estão habilitadas a participar do certame, somando 111 MW e outras 52 pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) devem acrescentar mais 670 MW à oferta de energia.
"A Bahia continua concentrando uma grande quantidade de oferta de empreendimentos de energia eólica, somando 246 projetos com capacidade total instalada de 5.979 MW", destacou a EPE, em relatório sobre o leilão.
Ontem, a Enel começou a construir um parque eólico na Bahia. O empreendimento terá 90 MW em capacidade e receberá investimentos de aproximadamente US$ 190 milhões.
O complexo de Cristalândia deve entrar em operação no segundo semestre de 2017. O projeto vendeu a produção antecipadamente em leilão realizado pelo governo federal em abril do ano passado, em um contrato de 20 anos.
Conjuntura
Especialistas do setor elétrico esperam que o fim do impasse sobre o futuro da presidente Dilma Rousseff seja positivo, uma vez que há um clima de apreensão entre os investidores desde dezembro, quando foram dados os primeiros passos no processo de processo de impeachment, aprovado último domingo (17) pela Câmara dos Deputados.
"Essa insegurança não é boa, tem que passar essa fase o mais rapidamente possível para que tenhamos mínimas condições de ter um ambiente de negócios", declarou à agência Reuters o presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase), Mario Menel.  (DCI)