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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Eduardo Braga deixa o Ministério de Minas e Energia

Eduardo Braga deixa o Ministério de Minas e Energia

Em: 20/04/2016 às 13:49h por

Três dias após a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment ser aprovada na Câmara, o ministro de Minas de Energia, Eduardo Braga, anunciou nesta quarta­-feira, 20, que entregou o cargo à presidente Dilma Rousseff. O ministro deve entregar uma carta ainda nesta quarta à Presidência, mas, segundo ele, Dilma já teria aceitado a sua demissão. "Acabei de conversar com Dilma e avaliamos que é hora de entregar o ministério. Fizemos um balanço e chegamos à conclusão de que vencemos os desafios aqui", afirmou. "Ainda há outros desafios a serem vencidos no setor elétrico, há desafios como a sobrecontratação de eletricidade, a energia livre de Belo Monte e as questões da Eletrobras", completou. Para Braga, ele ajudaria mais o Brasil dando espaço para que um técnico assuma agora a pasta. "Estou precisando ir para casa resolver questões pessoais, entreguei o cargo, estou saindo da conversa", respondeu. "Saio com a sensação de que fizemos muito após chegarmos aqui em crise hidrológica. Tivemos crise de fornecimento de energia e crise de tarifas. Vivemos momento dramático e vencemos as dificuldades", acrescentou. Agora demissionário, Braga disse esperar que o ministério mantenha uma linha de diálogo para encontrar soluções para o setor elétrico. "Estamos tratando de poder dar oportunidade para os programas do setor continuarem. Estarei no Senado trabalhando para que setor seja alavanca para desenvolvimento e não um problema para o crescimento do País", avaliou. Sobre a sucessão no Ministério de Minas e Energia, Braga disse que há técnicos preparados para assumir a sua cadeira no próprio ministério, para além do atual secretário-­executivo da pasta, Luiz Eduardo Barata. "Acho que Dilma vai tomar decisões, e dei a minha sugestão do que eu achava que deveria ser. Sugeri que Dilma aproveite Barata (Luiz Eduardo, secretário-­executivo) talvez em outra posição", completou. (Estadão)