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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Escritório Europeu de Patentes visita instalações de Furnas e Itaipu

Escritório Europeu de Patentes visita instalações de Furnas e Itaipu

Em: 22/09/2016 às 14:26h por

Passava das 12:30 horas desta quarta-feira, 21 de setembro, quando uma comitiva formada por sete estrangeiros chegou a uma das instalações mais restritas de Furnas: a Casa de Controle da Subestação Foz do Iguaçu, no Paraná. Em uma sala ampla e cheia de equipamentos estavam três experientes funcionários, com mais 30 anos de empresa. Não é à toa que o lugar é restrito. Eles são responsáveis por monitorar o funcionamento de uma das mais importantes e pioneiras subestações do sistema elétrico brasileiro. Os funcionários precisam estar atentos para realizar "manobras" complexas na rede elétrica caso necessário, sob o risco de deixar boa parte do país no escuro se errarem.

A exceção foi aberta em razão da relevância dos visitantes, que vieram da Holanda, Alemanha, Grécia, Tunísia, Hungria, Bélgica e México. Eles fazem parte de uma comitiva de examinadores do Escritório Europeu de Patentes (European Patent Office – EPO), uma das instituições mais importantes no mundo na área de propriedade industrial (PI), que está no Brasil para visitar empresas do setor de energia.

Os especialistas vieram conhecer, in loco, como funciona o pioneiro sistema de transmissão de ultra alta tensão em corrente contínua (HVDC/+- 600 kV) construído e operado por Furnas desde 25 de outubro 1984, como mostra uma placa de bronze fixada na parede da sala e assinada pelo então presidente da República, João Figueiredo, pelo então Ministro de Minas e Energia, César Cals de Oliveira Filho, pelo então presidente da Eletrobras e diretor-geral de Itaipu, José Costa Cavalcanti, e pelo então presidente de Furnas, Licínio Marcelo Seabra.  

Na tela do computador foi possível ver que naquele momento eram transmitidos quase 11 mil MW da produção da hidrelétrica de Itaipu, montante bem próximo da capacidade máxima da usina de 14.000 MW de potência. Há momentos em que são transmitidos quase 13 mil MW dependendo da demanda do submercado Sudeste e da capacidade de produção de Itaipu, disse um dos controladores da subestação. A energia tem com destino final a Subestação Ibiúna, localizada no interior do Estado de São Paulo. Apenas uma pequena parte da energia da Itaipu é enviada ao Paraguai, que costuma demandar uma potência de 1.200 MW.

Fonte: Canal Energia