Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
As condições mais atrativas colocadas para o leilão de transmissão de amanhã devem garantir que a maior parte dos 24 lotes ofertados tenha interessados, mas dificilmente o governo vai conseguir contratar os quase R$ 13 bilhões em investimentos almejados.
O entendimento no governo é que a disputa, que é o primeiro grande leilão do governo de Michel Temer, será um teste para o mercado em relação às mudanças realizadas pelo governo para aumentar a atratividade.
"Estamos confiantes. É uma chance de verificar se efetivamente as condições que foram postas são de interesse dos agentes ofertantes. Se elas não forem [interessantes], voltamos à prancheta. Mas achamos que [o leilão] será positivo", disse Luiz Augusto Barroso, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
De acordo com os analistas Vinicius Canheu e Arlindo Carvalho, do Credit Suisse, o leilão tem potencial de marcar um novo período de expansão no segmento. "Nós agora esperamos forte interesse de investidores estrangeiros e locais do setor de energia elétrica, além de agentes financeiros, refletindo os retornos elevados que podem ser alcançados nos projetos bem executados", escreveram eles em um relatório enviado a clientes nessa semana.
"As condições do leilão sem dúvida melhoraram e entendemos que isso gerou um apetite considerável em potenciais investidores interessados", escreveram os analistas. Considerando a expectativa de queda nas taxas de juros no mercado local e as taxas próximas de zero nos mercados desenvolvidos, o fluxo de caixa previsível desses projetos fica ainda mais interessante, "especialmente considerando que as condições atrativas para os projetos não devem permanecer no longo prazo."
Fonte: Valor Econômico
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