Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Transmissão tem dois grandes desafios, diz Cteep

Transmissão tem dois grandes desafios, diz Cteep

Em: 01/11/2016 às 11:01h por

O presidente da Cteep, Reynaldo Passanezi, afirmou que o segmento de transmissão tem dois grandes desafios a enfrentar. Um é elevar a o wacc regulatório para as atividades de melhorias e reforços ao nível do indicador aplicado para leilões e o segundo é a revisão de banco de preços da Agência Nacional de Energia Elétrica, basicamente no que se refere aos custos com serviços, que não refletem a realidade do setor.

Em reunião com analistas e investidores da Apimec-SP para apresentar os resultados do terceiro trimestre do ano, o executivo destacou que não há porque o wacc regulatório ser diferente. Em sua avaliação essa taxa que mede o custo médio ponderado do capital de uma empresa deveria ser a mesma tanto dos leilões quanto para os investimentos em reforços e melhorias que está na casa de 6,64%. “Esperamos que a Aneel reconheça essa diferença e nos dê a resposta adequada para obtermos a rentabilidade adequada do capital que está sendo empregado. Deveria ser uma única wacc para os dois segmentos de negócios em transmissão”, afirmou.

O outro desafio segundo Passanezi, refere-se a uma atualização do banco de preços da Aneel que precisa de atualização para o segmento de serviços. Em sua avaliação não seria necessário para equipamentos. “É mais para serviços, propriedade fundiária, tem que entender que boa parte dos investimentos sob ativos existentes é muito caro é como reformar a casa enquanto a casa está funcionando e é até mais caro mais do que ativos novos”, disse ele, que ressaltou ainda que a revisão recente foi feita para os leilões e não para reforços.

Questionado sobre a audiência pública das DITs, que está em andamento na agência reguladora, o executivo destacou que com a mudança aplicada onde se alcança apenas as DITs de uso exclusivo, a Cteep, que seria a empresa mais afetada com a medida, agora pode ter reduzida sua malha em  112 km e 20 subestações. “O impacto é bem menor do que era antes com cerca de 10 mil quilômetros e esperamos a indenização apropriada aos investimentos e receita que seria recebida”, indicou ele.

Fonte: Canal Energia