Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Quero ser grande

Quero ser grande

Em: 07/12/2016 às 14:13h por

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Depois de anos de espera, o mercado de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) começa a recuperar um certo otimismo quanto ao futuro. Com mudanças regulatórias recentes, preços mais atrativos e maior demanda por geração renovável, as PCHs voltaram a ser olhadas com atenção pelo mercado, trazendo esperança para uma cadeia produtiva que não vinha enxergando horizontes mais claros para a geração hidrelétrica tradicional.

Não significa que a era de hidrelétricas de maior porte acabou, mas os grandes projetos amazônicos de Santo Antônio, Jirau e Teles Pires estão no fim das obras (Belo Monte ainda tem uma frente considerável, mas já comprou todas as turbinas do projeto) e os possíveis aproveitamentos que poderiam ser explorados passam por problemas ambientais que impedem sua viabilização – apenas as usinas Santa Isabel, São Luiz do Tapajós, Jatobá e Marabá, por exemplo, somam cerca de 13,5 mil MW de capacidade instalada. Mas não há estoque de empreendimentos capaz de manter a atividade em alta.

Mas os sinais emitidos pelas pequenas centrais indicam que os tempos franciscanos acabaram para o mercado hidrelétrico. A ordem é crescer.
O resultado recente do leilão de reserva confirma a trajetória de alta desse setor, ainda que o resultado não tenha sido o esperado (leia a edição 432, de novembro de 2016).

Fonte: Brasil Energia