Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Vedete do setor elétrico, tendo mais do que quadruplicado sua capacidade de geração nos últimos quatro anos, a indústria eólica vive uma encruzilhada: precisa contratar pelo menos 2 mil megawatts (MW) nos leilões de 2017 para não iniciar um processo de desmonte da cadeia produtiva instalada em torno da energia dos ventos. Em um ambiente de letargia econômica, a meta é desafiadora: o volume contratado anualmente ficou próximo de metade disso em 2015 e em 2016.
Os fabricantes de equipamentos atraídos ao Brasil pela bem sucedida política de incentivos à nacionalização de conteúdo no segmento ainda não sucumbiram por causa do acúmulo de encomendas anteriores ao último biênio, mas essa "gordura" está prestes a acabar, conforme adverte Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
"Somos um exemplo de política industrial que deu certo, mas hoje tem fábrica sem nenhum pedido para 2017. É preocupante porque essa cadeia é jovem, os investimentos foram feitos recentemente e isso gera desânimo. Se as empresas forem embora, elas não voltam mais", afirma Elbia.
Fonte: Valor Econômico
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