Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Visto como crucial para dar fôlego às indústrias de equipamentos eólicos e fotovoltaicos, o leilão de energia de reserva (LER) da próxima segunda-feira foi cancelado. A suspensão do certame foi anunciada ontem pelo governo, que apontou as projeções mais baixas de crescimento da demanda como justificativa. Os investidores nas duas fontes renováveis, que eram objeto da contratação, temem o risco de desmonte da cadeia produtiva por falta de novas encomendas.
A anúncio do cancelamento do certame com poucos dias de antecedência foi motivo de insatisfação entre os fabricantes de equipamentos das duas fontes, que pedem maior previsibilidade nos leilões de energia no país.
Será a primeira vez, desde 2009, que o ano terminará sem que um único megawatt (MW) de eólica tenha sido contratado. Ao fazer o anúncio do suspensão, após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, reiterou o compromisso com o desenvolvimento das fontes renováveis, mas ponderou: "O leilão não é uma definição de política industrial".
Fonte: Valor Econômico
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