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Celesc vai instalar painéis solares em mil residências

Celesc vai instalar painéis solares em mil residências

Em: 23/02/2017 às 14:01h por

A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) lançou segunda-feira um projeto de instalação de sistemas de geração de energia solar em mil residências do Estado. A iniciativa é inédita também no formato: a empresa prometeu arcar com 60% do custo da instalação do sistema, planejado para uma família de quatro a cinco pessoas com consumo alto de energia elétrica.

Na segunda-feira, às 10h, a distribuidora de energia de Santa Catarina abriu o cadastro para os interessados no "Projeto Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica". A procura superou qualquer expectativa - foram mais de dez mil pessoas em três dias. A cota reservada para a Grande Florianópolis foi alcançada em 30 minutos.

Trata-se do maior projeto do gênero de geração de energia solar no Brasil. Neste modelo, os consumidores se tornam também produtores de energia elétrica. Alguns dos requisitos são o cliente ter 20 m2 livres no telhado para a instalação de painéis fotovoltaicos que serão importados da China, não ter sombra de árvores ou prédios e consumo mensal de pelo menos 350 kWh nos últimos 12 meses.

A iniciativa tem peso em um segmento que apenas inicia no país. Até segunda-feira havia somente 8.232 unidades com geração distribuída no Brasil - fotovoltaicas e conectadas à rede -, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Pela iniciativa da Celesc, os consumidores aprovados no cadastro terão um sistema fotovoltaico de 2,6 kWp. Pagarão por ele R$ 6.700, ou 40% de seu custo total, estimado em R$ 18 mil. Os painéis solares no telhado poderão significar uma economia de R$ 2 mil ao ano para o consumidor na conta de luz.

O sistema fotovoltaico gerará energia elétrica para consumo da família e o excedente irá à Celesc, gerando um crédito ao cliente.

"Este segmento está crescendo de forma significativa", disse ao Valor Cleverson Siewert, presidente da Celesc. "Ou tentamos incorporar este movimento ou vamos ficar para trás", continua. "Esta é uma tendência mundial."

Fonte: Valor Econômico