Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A AES Tietê está prestes a concretizar o primeiro passo do seu plano de diversificação da matriz com a aquisição do complexo eólico Alto Sertão II, de 386,1 megawatts (MW) de potência, na Bahia. "Vamos transformar capacidade de alavancar em dividendos aos acionistas", disse, em entrevista ao Valor, Ítalo Freitas, presidente da geradora.
Em 2016, os resultados da companhia vieram aquém do esperado pelo mercado, refletindo os efeitos adversos da exposição ao risco hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês).
Já considerando que a exposição ao GSF veio para ficar, devido à necessidade de preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e à possibilidade de despacho de energia de outras fontes renováveis, a AES Tietê estabeleceu como meta atingir 50% do seu Ebitda resultante de fontes não hídricas em 2020.
Segundo Freitas, isso será feito tanto com a adição da geração de outras fontes - com foco em solar e eólica - quanto com a diversificação dos serviços prestados pela companhia, como geração distribuída, soluções de comercialização, armazenamento em baterias e eficiência energética.
No campo da geração, o primeiro movimento é a conclusão da aquisição do complexo eólico da Renova Energia, por R$ 650 milhões. "Estamos finalizando alguns pontos", disse, completando que a ideia é concluir o negócio ainda este mês.
Fonte: Valor Econômico
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