Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A crescente demanda energética das instituições conflita, cada vez mais, com a necessidade da adoção de modelos de consumo de energia mais eficientes, sustentáveis e que demandem menos recursos financeiros. Pensando nisso, a Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando de Operações Navais (ComOpNav) lançou em março deste ano um projeto pioneiro de gestão e eficiência energética, o CON ENERGIA.
O CON ENERGIA tem por objetivo principal a redução de custos da MB com energia elétrica, além da criação de alternativas voltadas para o aprimoramento e a implementação de ações que insiram a Força em um ambiente de gestão inteligente de energia.
Inicialmente, um projeto piloto será implantado na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ com a parceria de grandes empresas do setor energético brasileiro, tais como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) e o Centro de Estudos de Energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Energia).
Os conhecimentos adquiridos na condução do projeto CON ENERGIA serão aperfeiçoados, disseminados e aplicados no que couber, em toda MB, após a análise dos resultados obtidos nas fases de avaliação e controle.
O cenário
A análise da Gestão Orçamentária da MB indica que os gastos com energia elétrica em 2016 atingiram um patamar surpreendente, quando comparado com outros gastos fundamentais, como alimentação e combustíveis. Ao todo, foram gastos R$ 134 milhões em faturas de energia elétrica junto às concessionárias com as quais a MB possui contratos.
O alto valor apresentado, por si só, justificaria a tomada de ações para o consumo consciente da energia elétrica. No entanto, além disso, os incentivos aos novos instrumentos que foram criados pelo setor energético nacional tendem a ampliar o uso de soluções eficientes, eficazes e estruturantes para o gestor, onde, por exemplo, a modalidade de contratação de energia, a previsibilidade de custos e a liberdade de escolha dos fornecedores se apresentam como soluções relevantes e devem ser realidades tangíveis.
Fonte: Ambiente Energia
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