Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Energia economizada no Museu do Amanhã é suficiente para abastecer 1200 residências

Energia economizada no Museu do Amanhã é suficiente para abastecer 120

Em: 22/05/2017 às 13:20h por

O Museu do Amanhã tem arquitetura sustentável que dialoga com seu conteúdo. Assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o projeto é voltado para o melhor aproveitamento de recursos naturais da região. A tecnologia empregada na captação da energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado estão entre seus diferenciais. A estimativa é que, por ano, sejam economizados 9,6 milhões de litros de água e 2.400 megawatts/hora (MWh) de energia elétrica, o que seria suficiente para abastecer mais de 1.200 residências.

A água da Baía é captada pelo museu com duas finalidades: para abastecer os espelhos d’água e para o sistema de refrigeração, onde é utilizada na troca de calor. Depois de passar por filtragem de sólidos e usada na climatização do Museu, é devolvida ao mar. O uso racional da água também se dá no tratamento e na reutilização das águas de pias, lavatórios, chuveiros e chuvas, além do volume proveniente da desumidificação do ar (o “pinga-pinga” do ar condicionado) – que sozinho pode render até 4 mil litros de água ao dia.

Parte da energia utilizada no edifício é gerada pela captação de energia solar: as grandes estruturas de aço instaladas em sua cobertura móvel servem de base para placas fotovoltaicas e, ao longo do dia, se movimentam como asas para acompanhar o posicionamento do sol. O projeto também prioriza a entrada de luz natural. Já o projeto de paisagismo, assinado pelo escritório Burle Marx, traz espécies nativas, que necessitam de pouca rega, ressaltando a vegetação típica da região costeira da cidade – são mais de 5.500 metros quadrados de área de jardins.

Fonte: Meio Ambiente