Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Grandes elétricas investem em geração distribuída

Grandes elétricas investem em geração distribuída

Em: 23/05/2017 às 13:46h por

O forte crescimento da busca dos consumidores por geração distribuída está forçando as grandes empresas do setor elétrico a se posicionarem nesse segmento, tanto para aproveitar a expansão quanto para se proteger das futuras mudanças no modelo de distribuição de energia. É o caso de CPFL Energia, AES Tietê, Enel e Engie Brasil Energia, entre outras.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de conexões de micro e minigeração distribuída superou 10 mil instalações até o início de maio, somando 113,195,48 quilowatts (kW). Apenas a fonte solar fotovoltaica representa 10.411 das 10.519 instalações existentes, beneficiando 11.494 unidades consumidoras, numa potência instalada de 80.406 kW.

É justamente na fonte solar que apostam as grandes companhias de energia do país.

Nas instalações de geração distribuída, os consumidores podem gerar a própria energia consumida, com injeção na rede do que houver de excedente, em troca de uma remuneração. No setor, o termo "prosumidor" tem ganhado cada vez maior espaço, indicando o consumidor que é, ao mesmo tempo, um produtor de energia.

A Engie Solar nasceu em abril do ano passado, quando a antiga Tractebel Energia adquiriu a área de geração distribuída da Araxá Solar. Desde então, a empresa já alcançou um total de 300 sistemas instalados e pretende chegar a 1.500 até o fim do ano.

"Estamos buscando um crescimento importante para os próximos anos porque uma das nossas estratégias é nos posicionar como líder de mercado. É um mercado que deve consolidar em algum momento. Temos expectativa de estar participando ativamente dessa consolidação", disse Rodolfo Pinto, presidente da Engie Solar. Do faturamento atual da companhia, que deve ser superior a R$ 40 milhões no ano, 50% é relativo ao setor residencial e a outra metade se refere ao segmento comercial.

Fonte: Valor Econômico