Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Debatedores pediram mais incentivos para a produção de energia solar no Brasil, além da manutenção dos leilões previstos para a contratação de energia eólica (do vento), em audiência pública na Comissão de Minas e Energia. A comissão debateu as políticas de incentivos à geração de energias renováveis nesta quarta-feira (7).
O deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), que propôs o debate, destacou que o Brasil é referência mundial em energias renováveis, mas observou que mais de 60% da matriz energética vêm de usinas hidrelétricas. Segundo ele, a geração de energia a partir de outras fontes limpas, como a solar, não tem crescido como desejado no País. “O impacto ambiental hoje de implantar novas hidrelétricas é muito grande”, disse.
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia, também ressaltou que o avanço da energia solar tem ficado aquém das expectativas do setor. Ele defendeu apoio do Congresso, do Ministério de Minas e Energia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que essa fonte de energia avance no Brasil. A projeção da entidade é que a energia solar, que hoje representa 0,02% da matriz energética brasileira, chegue a 10% da matriz em 2025. “Precisamos de arcabouço legal, regulatório e de incentivos para atingir esses objetivos”, afirmou.
Ele defendeu, por exemplo, a aprovação de projeto de lei que permite ao trabalhador investir recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em sistemas fotovoltaicos em suas residências; a inclusão de energia solar nos imóveis financiados pelo Programa Minha Casa, Minha vida; o uso desse tipo de energia em prédios públicos; e uma política industrial para acelerar a produção de equipamentos fotovoltaicos no País.
Fonte: Ambiente Energia
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