Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O risco hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) deve pressionar as hidrelétricas neste ano, devido à falta de chuvas, mas o impacto negativo deve ser menor que o visto em 2014 e 2015, refletindo as medidas adotadas para mitigar o problema nos contratos de energia no mercado cativo, de acordo com relatório da agência de classificação de riscos Moody's, obtido com exclusividade pelo Valor.
As companhias expostas no mercado livre de energia devem ser as principais afetadas, por não haver ainda uma solução para mitigar o problema neste ambiente de contratação. Segundo a Moody's, Cemig, Rio Paranapanema Energia (antiga Duke Energy, comprada pela China Three Gorges) e AES Tietê são as geradoras mais expostas à questão, por terem mais de 90% de seus contratos no mercado livre e um baixo volume de energia descontratada como proteção.
Já a CPFL Energia é a hidrelétrica menos exposta, por ter diversificação de fontes, com grande presença de eólicas, por exemplo.
Para preservar os reservatórios das hidrelétricas durante o período de seca, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) privilegia outras formas de geração de energia, fazendo com que as hidrelétricas do sistema gerem menos que a garantia física contratada.
Fonte: Valor Econômico
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