Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A ampliação do mercado livre de energia, uma das propostas do governo submetidas a consulta pública nesta quarta (5), deverá mudar a forma de pagamento às usinas.
Hoje, o mercado livre é aberto para grandes consumidores, que negociam preços e compram energia de comercializadoras privadas. A ideia é que ele seja gradualmente liberado a mais clientes.
A mudança gera um impasse em relação ao pagamento aos geradores de energia, que têm contratos de longo prazo com as distribuidoras.
Com a maior possibilidade de clientes migrarem ao mercado livre, fica difícil prever quanto será consumido no futuro —e, portanto, quanto deve ser contratado das usinas.
A principal proposta para resolver a questão é separar os leilões de energia e de lastro, que é a garantia de demanda futura às usinas.
O modelo é defendido tanto pelas distribuidoras quanto pelas comercializadoras. A ideia é que os clientes de ambas paguem a tarifa.
"Os contratos de longo prazo foram criados no passado para estimular a expansão das usinas. Com novas regras, é preciso garantir que essa demanda prometida exista", afirma Nelson Leite, presidente da Abradee, que reúne as distribuidoras.
Fonte: Folha de S. Paulo
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