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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Risco hidrológico é o ponto fundamental de consulta

Risco hidrológico é o ponto fundamental de consulta

Em: 06/07/2017 às 14:09h por

A nota técnica publicada pelo Ministério de Minas e Energia para nortear a consulta pública que vai rever o modelo atual do setor elétrico prevê uma solução para acabar com a judicialização referente ao risco hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês).

A proposta na mesa envolve retroagir a 2013 o deslocamento hidrelétrico causado pela geração fora da ordem de mérito (GFOM), com a compensação para as usinas por meio da extensão dos seus respectivos prazos de outorga - como foi antecipado pelo Valor no início de junho.

"O primeiro motivo para essa proposta é que a judicialização causa distorção do sinal de preço e ineficiência econômica no mercado de curto prazo", diz a nota técnica, se referindo às liminares que limitam os efeitos do GSF nas hidrelétricas e também às decisões judiciais usadas como proteção em resposta às outras.

Atualmente, o principal problema relacionado ao GSF se refere às liminares dos agentes do mercado livre, que não aderiram à proposta feita pelo governo no fim de 2015 para repactuar o risco hidrológico mediante o pagamento de um "seguro" pelas hidrelétricas.

Como as usinas continuaram com as liminares que limitam os efeitos do GSF a zero ou 5% de suas garantias físicas, isso gerou um rombo que já chegou a R$ 1,6 bilhão no mercado livre.

Para chegar a um acordo com os geradores pela desistência das liminares, foi proposta a extensão das concessões das usinas.

Fonte: Valor Econômico