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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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ONS: projeção de crescimento da carga em julho recua para 1,3%

ONS: projeção de crescimento da carga em julho recua para 1,3%

Em: 10/07/2017 às 14:06h por

A primeira revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de julho trouxe uma forte queda da previsão de crescimento da carga no mês na comparação com o mesmo período do ano passado. A projeção inicial era de crescimento de 2,5% e sete dias depois está em 1,3%, conforme revelado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico na revisão 1 do PMO.

A perspectiva agora é de que o SE/CO apresente um crescimento de 0,2% ante a estimativa de expansão de 1,5% da semana anterior. Já no Sul caiu 0,8 p.p. para 4,4%, no NE passou a crescimento de 0,6% enquanto na semana passada a projeção de crescimento estava em 2,8%. No Norte houve uma leve na comparação com o PMO inicial, menos 0,3 p.p. para 3,7%.

Quanto a expectativa de afluências houve recuo significativo no Sul do país. Passou de 80% da MLT para 58% a segunda menor, perdendo apenas para o Nordeste com 33%. As vazões previstas para o Sudeste/Centro-Oeste recuaram para 82% da média de longo termo quando na semana passada a projeção era de 86%. No Norte houve estabilidade de previsão em 64% da média histórica.

Em termos de nível de armazenamento de reservatórios não há uma tendência única, no SE/CO e no Sul são projetados índices menores do que na semana passada, com 38,7% e 79,3%, respectivamente. No Norte o volume esperado aumentou 1 ponto, para 60,2% e no NE está em 15% ante os 14,7% estimados na semana passada. O CMO médio aumentou em R$ 23/MWh a comparação com a semana passada, equalizado em todo o país. O patamar de carga pesado está em R$ 255,99/MWh e o médio está R$ 0,01 menor. Já o leve está em R$ 2249,35/MWh.

Com isso, nova geração térmica dentro da ordem de mérito foi alcançada pela elevação do custo marginal. Estão previstos 10.062 MW médios para a semana operativa que se inicia neste sábado, 8 de julho. A maior parte desse volume está no SE/CO com 5.749 MW médios. Com o aumento do custo, o despacho térmico dentro da ordem de mérito aumentou de 5.144 MW médios para 6.043 MW médios. Em seguida vem 3.849 MW médios por inflexibilidade e 170 MW médios por restrição elétrica.

Fonte: Canal Energia