Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
SÃO PAULO, 2 Abr (Reuters) - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) acredita na viabilização do leilão de energia nova A-3, marcado para 28 de junho, apesar da expectativa de baixa demanda declarada por parte das distribuidoras, que compram energia no leilão.
"Eu acho que alguma demanda a gente vai ter... Deve ter uma demandazinha", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim a jornalistas nesta segunda-feira.
O leilão A-3 foi adiado de março para junho diante da baixa demanda por parte das distribuidoras. As concessionárias tiveram aumento do prazo para declarar a demanda a ser contratada a partir de 2015.
Já o leilão A-5, que contratará energia com entrega a partir de 2017, foi adiado para 16 de agosto diante da ausência de licenças ambientais prévias para participação de grandes usinas hidrelétricas, informou Tolmasquim.
"Já foram contratados 77 por cento do que precisamos até 2020", disse o presidente sobre a contratação de capacidade instalada prevista entre 2010 e 2020.
Tolmasquim disse que o país está em uma situação confortável em termos de oferta de energia e que, caso o leilão A-3 seja realizado, os preços de energia contratada devem ser "muito bons" para os consumidores diante de muita oferta e pouca demanda.
A EPE pretende viabilizar a contratação de energia de quatro grandes hidrelétricas no leilão A-5, de agosto: São Manoel, Sinop, Cachoeira Caldeirão e Ribeiro Gonçalves.
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