Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Ministério de Minas e Energia se prepara para aumentar a tarifa que vai remunerar a usina nuclear de Angra 3 pela energia elétrica que será gerada, e retomar as obras do empreendimento. A Eletrobras defende, reservadamente, que a tarifa, que hoje está em US$ 75 por megawatt/hora, atinja até US$ 150 — padrão para empreendimentos mundiais desse porte.
As medidas para viabilizar a construção da obra, sob responsabilidade da Eletronuclear (subsidiária da Eletrobras), incluem ainda a repactuação das dívidas da empresa e a entrada de um sócio privado na usina. O governo criou, na semana passada, um grupo de trabalho para estudar a modelagem com prazo de 60 dias. Esse grupo é formado por integrantes de Minas e Energia, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Eletrobras e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
BUSCA POR PARCEIRO O governo tenta encontrar uma solução para a retomada da construção de Angra 3, parada desde 2015 em meio à deterioração das contas públicas e do andamento da Operação Lava-Jato, que atingiu as empreiteiras responsáveis pelas obras. Encontrar uma solução rápida que permita a retomada das obras da usina nuclear é fundamental para evitar uma crise da Eletronuclear, segundo integrantes do governo — o que poderia afetar até mesmo a operação de Angra 1 e 2.
Fonte: O Globo
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