Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que o sistema elétrico brasileiro precisa com urgência de mudanças regulatórias e normativas, de maneira a permitir que a energia elétrica, um dos principais insumos da indústria brasileira, “volte a ser uma vantagem competitiva para a economia do País”.
A entidade lembra que a dependência dos reservatórios hidrelétricos, associada a regimes hidrológicos desfavoráveis, gerou a necessidade do aumento da geração termoelétrica, o que, aliado às políticas governamentais equivocadas adotadas para o setor, resultou em um aumento de 57% no custo da eletricidade para consumidores industriais que compraram energia diretamente das distribuidoras em quatro anos, no período entre janeiro de 2013 e o fim de 2017, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“O constante intervencionismo governamental, aliado ao alto custo dos impostos e dos encargos setoriais, e de erros regulatórios tornaram a energia elétrica paga pela indústria uma das mais caras do mundo”, diz o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, para quem as perspectivas não são muito animadoras. “Mantidas as condições regulatórias e contratuais atuais, não haverá redução sustentável do custo da eletricidade. A política de encargos e subsídios precisa ser repensada e reduzida”, defendeu.
Fonte: Paranoá Energia
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